Os 156 anos de emancipação política serão comemorados em grande estilo nesta segunda-feira (16). Ao longo do dia, diversas atrações preparadas pela Fundarte estão previstas para acontecer no Paço Municipal, prédio que foi sede do Poder Executivo do município até 2007, quando houve a transferência para o Centro Administrativo.
Durante toda a segunda-feira, painéis que contam a história da cidade estarão instalados na Praça Coronel Pacheco de Medeiros, nas imediações do Paço. Quem passar pelo local poderá saber - ou relembrar - detalhes sobre a fundação da cidade, os primeiros habitantes da região antes da chegada do desbravador Constantino Pinto e o desenvolvimento de Muriaé ao longo dos anos.
À noite, as atividades começam às 19h, com a apresentação do Coral da Fundarte na sacada do Paço Municipal. "São crianças matriculadas na Escola Municipal de Música que vão mostrar à população o talento que têm", afirma a diretora da instituição, Gilca Napier. Às 20h, o coral dá lugar à grande atração da noite, a Camerata de Sopros Muriaé. "O grupo é incentivado pela Lei Alcyr Pires Vermelho, através do Projeto Concertos de Câmara", informa Gilca.
História
A história da cidade começou a ser contada em 1819, quando o desbravador Constantino José Pinto, liderando uma expedição de 40 homens, caminhou pelas margens do Rio Muriaé até chegar às imediações da cachoeira conhecida como Buiehé, onde hoje está a Praça do Rosário. Ele, que havia sido designado pelo colonizador Guido Marliére para a função de criar aldeamentos para os índios da região, abrigou-se com seus homens no local, criando, assim, a aldeia de São Paulo do Manoel Burgo.
O povoamento da região aos poucos ia acontecendo, e o local ganhou sua primeira capela - hoje, a Igreja do Rosário. Em 1841, a aldeia muda de nome, passando a chamar-se São Paulo do Muriaé. Em 16 de maio de 1855, foi emancipada politicamente, sendo alçada à condição de vila e, 10 anos mais tarde, à de cidade. Já o nome do município foi reduzido para Muriahé em 1923 e, sete anos depois, perdeu a letra H, mantendo-se assim até hoje.
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